Tod@s
que não corresponderam às expectativas da elite heteronormativa sofreram com as
retaliações, preconceitos e discriminação. O primeiro pilar da homofobia
inicia-se com a atribuição das relações homoafetivas ao pecado, afirmando
apenas que homens e mulheres devem se relacionar – nessa parte da história
muit@s foram queimados em fogueiras.
O
segundo momento é quando se considera a homossexualidade como crime contra a
moral e os bons costumes, levando homossexuais as prisões ou sendo massacrados
no holocausto. Finalmente o “homossexualismo”
é inserido no Código Internacional de Doenças - CID afirmando o quanto a diversidade
é encarada como bizarra e doente. É também nesse período o surto do HIV/AIDS –
que foi rapidamente atribuído a “peste gay”, reforçando mais uma vez o quanto a
sociedade lida com as questões do diferente.
Somente
em 1993 é que se retira do CID e o termo homossexualismo deixa de ser
utilizado, pois o sufixo [ismo] corresponde a “doença” e é substituído
por homossexualidade que corresponde
ao “modo de ser”.
Isso
não fez com que a diversidade sexual fosse encarada de uma forma acolhedora,
muito pelo contrario, a homofobia foi internalizada e projetada nas mais
diversas formas de opressão e repressão.
Os
indicadores da violência contra a população LGBT – organizado pelo Grupo Gay da
Bahia GGB, continuam crescentes e alarmantes com o aumento da homofobia.
Segundo o grupo, o Brasil é o campeão em crimes homofóbicos – a cada um dia e
meio uma pessoa LGBT é assassinada no país.
No
mundo 76 países ainda consideram a homossexualidade crime, e cinco deles punem
não só com a prisão, mas também com a pena de morte.
A
luta pelo reconhecimento e pela igualdade de direitos sempre será necessária
para superar o conservadorismo que pune e exclui as expressões da diversidade
sexual.
Coletivo
DIVERSOU:
Valorizando a Diversidade